Estudo teórico sobre eletricidade
1 – No começo da distribuição elétrica do Brasil, em meados do século XX, não havia concessionárias de energia de 110 Volts (ou Volta) e 220 Volts, e sofríamos influência do continente norte-americano e europeu, sendo que respectivamente um usa 110V e o outro 220V. A primeira região a transmitir eletricidade foi o sudoeste, onde utilizou a tensão de 110V. Levando em consideração o custo de instalação, é mais viável a utilização da rede 220V. A 1ª Lei de Ohm indica: I=U/R (corrente é igual à tensão dividida pela resistência). Tensão e corrente são inversamente proporcionais, portanto, em uma tensão de 110V (127V no valor real), a corrente será maior do que em uma linha de transmissão de 220V, então os fios condutores podem ser mais finos em rede 220V. Mas quanto ao consumo energético, as duas redes apresentam mesmo valor, dado em Watts (W).
2 – Representa a frequência elétrica que deve ser utilizada. A frequência é o número de ciclos que a corrente elétrica realiza em um segundo, isso ocorre porque a corrente distribuída ao país é alternada, ou seja, em um momento seu valor é positivo, outro momento estará neutro e depois estará negativo. A frequência nacional é de 60Hz (Hertz), onde haverá 120 picos de tensão em 1 segundo. A frequência em outros continentes tem valor de 50Hz, onde há 100 picos de tensão em 1 segundo.
3 – O aterramento é utilizado para proteção do sistema elétrico, onde fugas de corrente, estática e efeito eletromagnético são conduzidos a terra através de um fio. Ele pode ser utilizado também como fio neutro, porém não é recomendável. Essa condução acontece porque o valor potencial da terra é 0V, portanto, qualquer tensão diferente desse valor é conduzida ao aterramento.
4 – As pulseiras anti-estática apresentam basicamente o princípio de aterramento, onde a pulseira conecta sua parte metálica no braço do usuário e uma ponta de jacaré é conectada ao terra do equipamento, de modo que impeça qualquer