O estresse

Psicologia e emergências médicas: uma aproximação possível STRESS NO PROFISSIONAL, PACIENTE E FAMILIAR Foi usada pela primeira vez em meados do século passado para definir o processo de reação do organismo a uma situação de perigo. Alguns estímulos estressantes são captados apenas pelo nosso subconsciente; alguns são agradáveis, outros não; alguns, em primeira instância insignificante, mas, pela constância da repetição, tornam- se patogênicos. A palavra estresse está associada a sensações de desconforto que perturbam a homeostase do corpo humano. Nesse sentido, o estresse ocupacional provoca o aparecimento de doenças que determinam o absenteísmo, ou seja, o afastamento ou ausência, causando prejuízo tanto para o funcionário quanto para o paciente e familiar.
. As profissões da área da saúde são classificadas em terceiro lugar como geradores de estresse. Desde o seu surgimento até os dias atuais, pois o trabalho da equipe de saúde está ligado à dor, doença e morte.
No Brasil, a grande maioria dos profissionais desta área está concentrada em hospitais, lidando diariamente com esses processos.
Assim, o profissional da área convive com ansiedade, sentimento de perda e fragilidade dos pacientes, advindos de procedimentos assistenciais desconfortáveis, dolorosos e invasivos, num ambiente estranho e frio. A angústia experimentada é grande, o que acaba gerando tensão psíquica tanto no profissional quanto no paciente e familiar. Por isso, é necessário trabalhar o aspecto psicológico do profissional para que ele possa lidar com conteúdos tão desgastantes como muitas vezes o paciente e seu familiar.
Além dos atendimentos considerados rotineiros em um pronto atendimento hospitalar, situações comuns de trabalho são permeadas por acontecimentos inesperados assim, não há como prever os estímulos não químicos, e em decorrência disso pode vivenciar sentimentos de sofrimento.
No paciente à reações psicológicas bastante variadas, incluindo ansiedade, medo,