O Estado Monarquico
França, 1460 – 1610
Autor: Emmanuel Le Roy Ladurie
Apresentação do Seminário
Objetivo
Seminário tem como objetivo as principais características do “Estado Monárquico” na França no período de 1460-1610, abrangendo comportamento populacional, agricultura, produção industrial e principalmente a religião.
A monarquia
Por soberania se entende aquele poder absoluto e perpétuo que é próprio do Estado... ”Jean Bodin, teórico do absolutismo”, traçaram, em 1576 as coordenadas do conceito de soberania e também as diretrizes do estado absoluto, que se afirmou na França no transcurso do século XVII. ( ref absolutismo, 14)
Na França Monárquica, o período de 1340-1560, foi marcado pela ocorrência de um grande ciclo bissecular dos povoamentos e com alta rotatividade nos rendimentos, porém com aumento dos salários reais. As propriedades e explorações agrícolas tendiam a concentrar-se e diminuir em número.
Na fase de 1450 a 1560, o quadro se inverteria com alta da renda fundiária e dos preços, baixa do salário real e a fragmentação das terras.
Após a morte de Henrique II, esses altos e baixos diminuem, mas durante o reinado Luís XIV e com a Fronda, as oscilações voltam a acontecer, especialmente, em 1560-1715, com as Guerras Religiosas, as Guerras dos Trinta anos e a Fronda, os primeiros anos do reinado de Luís XIV e as Guerras de Augsburgo ou sucessão da Espanha.
Alguns crescimentos setoriais relacionam-se, como a vinicultura do Languedoc ou dos Bordelais, elas melhoram ou garantem o nível de vida camponês, em regiões meridionais em que a agricultura é comercializada. Essa moderação dos trens é essencial para a repartição dos bens fundiários.
Já na capital Paris, com o satélite de Versales, o mercado se amplia, trazendo a presença de ricos e poderosos fundiários (nobres e cléricos funcionários e comerciantes). As propriedades eram arrendadas (fundiária anual e renegociada a cada