O estado de bem estar social
O presente trabalho irá abordar temas como O Estado do bem-estar social e a política social segundo as influências de John Maynard Keynes, visando ampliar o entendimento e atribuir ao autor a competência que lhe é característica. Primeiramente é necessário salientar que a contribuição de John Maynard Keynes se perfez em relação à múltiplas áreas do conhecimento. Visivelmente econômica, jurídica e até mesmo política. Os pensamentos do autor podem ser julgados como paradigmáticos na contemporaneidade e na pós-modernidade. A crise liberal que culmina com a quebra da bolsa em 1929, demonstra que o estado precisava dar um basta ao liberalismo radical e regulamentar as atividades produtivas e a relação capital/trabalho. O Keynesianismo redefine o papel do Estado e delega a este a função de impulsionar e promover a economia e a sociedade. “A relação entre liberalismo e democracia, como vimos, nunca foi antítese radical, apesar de ter sido difícil e frequentemente contestado o enxerto dos ideais democráticos no tronco originário dos ideais, liberais, e apesar da integração entre liberalismo e democracia, onde ocorreu, ter se dado lentamente, não sem contrastes e rupturas. A relação entre liberalismo e socialismo, ao contrário, foi desde o início uma relação de antítese(...) Tornou-se corrente que o socialismo, julgado até então como incompatível com o liberalismo, não era de fato incompatível com a democracia.” (BOBBIO, p.80-81) Keynes divulga que um capitalismo forte ocorre com a integração da sociedade, a produção e distribuição dos bens produzidos. Esta foi sem dúvida a teoria vigente no pós guerra. Este modelo se demonstra ineficaz, pois apenas fomentou os estados totalitários, burocráticos e corruptos, era necessário reinventar novamente. Surge então nos anos 70 o Neoliberalismo. O Neoliberalismo ou Monetarismo, ou Teoria do Estado Mínimo, retoma as ideias do liberalismo