O Estado de Bem-Estar Social
Introdução
O Estado de Bem-Estar Social, também conhecido como “Welfare State”, designa um Estado assistencial que garante padrões mínimos de educação, saúde, renda, habitação e seguridade social para a população. No estado de Bem-Estar Social, esses padrões são considerados direitos de todos os cidadãos, isso o difere de outros tipos de Estado assistencial.
Essa política surgiu após a Segunda Guerra Mundial e está vinculada à crescente tensão e aos conflitos sociais gerados pela economia capitalista de caráter liberal. A economia capitalista livre de qualquer regulamentação estatal gerava profundas desigualdades sociais.
O Welfare State passou a intervir fortemente na área econômica, regulamentando as atividades produtivas a fim de assegurar a geração de riquezas materiais junto com a diminuição da desigualdade social.
A Crise
Nos anos 70, esse modelo entrou em crise, os primeiros sinais de decadência nos países industrializados ocidentais estão relacionados com a crise fiscal causada pela dificuldade de harmonizar os gastos públicos com o crescimento da economia capitalista. Na Grã-Bretanha, a eleição da primeira-ministra Margareth Thatcher representou o marco história da queda do Estado de Bem-Estar Social inglês a partir da privatização das empresas públicas, outros países seguiram a mesma política.
Nos Estados Unidos, os grandes empresários capitalistas se encontravam extremamente insatisfeitos com o Estado de Bem-Estar Social devido à grande carga tributária que esse modelo exigia, fazendo com que a margem de lucro desses capitalistas diminuísse consideravelmente. O presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, apoiado pelos conservadores, abriu as portas para os trabalhadores imigrantes, que aceitavam trabalhar por um baixo salário e sem exigir nenhuma garantia trabalhista. A conseqüência disso foi o enfraquecimento dos sindicatos