Em minha opinião deveria manter- se com esta, só deveríamos ter uma justiça social onde todos tenham as mesmas condições de almejar uma situação que tenha planejado ao longo de sua vida. Acho que uma economia com essas características seria algo próximo ao que ocorre hoje nos países nórdicos e em algumas poucas economias mundo afora. Nessa economia os impostos seriam altos para garantir educação e saúde a todos, bem como um conjunto infra estrutural bem planejado e sob manutenção constante das estradas, dos hospitais, das escolas, aparato de segurança pública e transporte, manutenção de um sistema judicial rápido e justo, uma estrutura previdenciária de longo prazo e maleável, bem como uma infinidade de pontos cuja a enumeração aqui é dispensável. As relações sociais, comerciais e trabalhistas seriam mais livres e flexíveis, conferindo à economia maior dinamismo. Isso nos levaria a crer também que a atuação do governo seria igualmente limitada, porém não omissa. É utopia crer no governo completamente fora de nossas vidas e isso nem seria prudente. Numa economia em uma sociedade justa o governo continuaria a atuar em áreas estratégicas e em outras cuja atuação do mercado seria inviável ou desinteressante para o mesmo (o monopólio de distribuição de água ou saneamento básico, por exemplo). Porém a diferença da atuação do governo seria no prazo de suas intervenções e na forma com que ele atuaria, ou seja, o foco seria na fiscalização e manutenção do sistema econômico bem como em sua regulação, podendo intervir de maneira a levar a economia novamente ao seu equilíbrio em casos de crises ou de interesses de longo prazo. As relações internacionais seriam mais intensas, principalmente em longos períodos de estabilidade. Barreiras alfandegárias, impostos sobre importação seriam minimizados ao máximo, podendo até inexistir para uma gama considerável de bens. Outras economias na mesma situação se articulariam em blocos econômicos de forma a aumentar as chances