O estado Brasileiro - Celina Moreira
Maria Celina discorre que desde a implantação do Estado Novo, o poder ficou cada vez mais nas mãos do presidente. Para ela, trata-se de um presidencialismo imperial. Federação, explica, consiste na descentralização e autonomia para se garantir a diversidade e pluralidade. Exemplo deste arranjo se observa nos Estados Unidos. "Num país em que todos votam no mesmo dia, escolhem seus representantes em uma mesma dinâmica, não se pode afirmar ser Federação. Rui Barbosa perdeu para o Estado Novo", defende
A autora de diversas obras sobre o período em debate acredita que o país ganhou muito no que diz respeito à democracia. Por outro lado a trajetória pendular vivida no Brasil, entre períodos de descentralização e centralização do poder continua a se refletir. Atualmente se percebe a mesma dinâmica em projetos de área fiscal, em que a centralização é evidente, como por exemplo, o Fundo Social de Emergência, em 1994, a Lei Kandir, de 1996 que proíbe os Estados de cobrarem ICMS de produtos para exportação e em 2000, a Lei de Responsabilidade Fiscal que contraria o princípio de autonomia.
O professor José Ricardo Barbosa Gonçalves fez uma relação entre positivismo e a anarquia reinante na França. Portanto, se concentrou no período anterior a 1930. "O positivismo surgiu da necessidade de mudanças