Helmintos gastrointestinais de emas
Departamento de zoologia – Instituto de Ciências Biológicas
Disciplina Protostômios I
Helmintofauna no tratogastrointestinal de ema (Rhea americana)
Acadêmicos:
Álvaro César Dutra Presto
Fabrine Cobucci de Souza
Pândela Figueiredo Santos
Juiz de Fora – MG
25 de outubro de 2012
Introdução As doenças parasitárias de aves em geral são causadas por protozoários, nematóides, trematóides, cestóides e ectoparasitos, sendo responsáveis por perdas consideráveis (1). O clima também influencia as parasitoses. Em climas tropicais e temperados há prevalência de helmintos gastrointestinais (4).
As condições sanitárias e de manejo dos animais também são vertentes importantes para evitar as parasitoses. As más condições do cativeiro podem levar ao stress do animal e consequentemente uma baixa imunológica, o que favorece a ação dos parasitos (4). O confinamento de aves em cativeiros com piso de terra melhora as condições de sobrevivência de formas larvais infectantes ou de hospedeiros intermediários desses parasitos (5).
Práticas de higiene efetuadas de maneira correta e a desparasitação regular são importantes mecanismos de prevenção.
Poucos produtores administram anti-helmínticos de forma correta, o que pode levar a uma adaptação do parasito a agentes quimioterápicos (3). O ideal seria que os produtores fizessem diagnósticos coproparasitológicos e depois administrassem o anti-helmíntico adequado, fazendo repetições periódicas em intervalos predeterminados (1). Muitas vezes os sinais de parasitoses não são aparentes, como presença de diarréia sanguinolenta ou não. (1) O estudo de endoparasitos em aves silvestres mantidas em cativeiro conservacionista se torna importante tanto pela mudança de ritmo de vida desses animais quanto para verificar as possibilidades de contaminação cruzada entre espécies animais(1). A contaminação pode ocorrer, por exemplo, em locais onde antes era o