O Espirito Santo no Concilio Vaticano II
A Igreja é vivificada e animada pelo Espírito Santo. Como vemos em Pentecostes, não basta um grupo de pessoas para se formar uma comunidade cristã; é preciso o Espírito divino. Santo Irineu explica porquê: “Assim como não é possível, sem a água, fazer da farinha um pão, assim também nós, que somos muitos, não podíamos tornar-nos um só em Jesus Cristo, sem a água que vem do Céu”, o Espírito Santo. Este habita na Igreja, não como hóspede nem um estranho, mas como a sua alma, que transforma a comunidade em templo santo de Deus, assimilando-a continuamente a Si por meio do dom que Lhe é próprio, a caridade.
Esta visão corrente entre os padres da Igreja foi aprofundada a partir do Concilio Vaticano II, que mostrou que a Igreja vive no Espírito e pelo Espírito, pois Ele, o Senhor da Vida, é quem dá a Vida a Igreja. É a partir desta oração e da própria graça do Concílio que colocamos o despertar de grandes graças no interior da Igreja. O Concílio foi uma graça pentecostal eclesial em nível dos "bispos". A Renovação é uma graça pentecostal eclesial ao nível da "grande comunidade cristã".
Com as profundas mudanças causadas pela revolução industrial, pelas guerras e pelas conquistas da ciência e a técnica, era necessário a Igreja responder aos apelos e desafios do homem moderno. Socorro sempre presente à Igreja de Cristo, o Espírito Santo suscitou em nosso século a grande graça que foi o Concílio Ecumênico Vaticano II. Este concílio foi um momento de Renovação para a vida interior da Igreja e, ao mesmo tempo, de abertura para o mundo, não no sentido de amoldar-se a ele, mas de aproximar-se da sua realidade e assim cumprir a sua missão de evangelizá-lo. Com a realização do Concílio Vaticano II, aconteceu o impulso que faltava, através das diversas manifestações dos padres e bispos conciliares e principalmente do Papa Paulo VI, exaltando o ESPÍRITO SANTO e convidando os cristãos a conhecê-lo, fato que se constituiu num