O espaço e a cidade
O enquadramento das idades mais antigas, no sec. XX, o mapa das cidades coincidiam com o da aglomeração, e um desenho de formato reduzido mas cuidadoso permitia boa apreensão do conjunto. O mapa geral precede por seleção: apenas as vias principais são indicadas, em especial aquelas que desempenham um papel no tráfego automotivo; quanto aos edifícios, são assinalados os marcos e os serviços na escala das aglomerações. Ficando assim as cidades parecendo sem limites, em quanto que, por vez já extrapolaram os seus limites.No caso de Juiz de Fora, que o centro histórico extrapolou o limite imposto, pela própria natureza, que é o Rio Paraibuna. Passando assim a incluir os dados geográficos no mapa da cidade, misturados com traçados de auto-estradas, permitindo uma orientação em uma escala territorial na qual os detalhes da cidade não têm mais tanta importância.
A variação da no enquadramento deixa uma das características principais da cidade moderna: a inversão da relação centro periferia, por conseqüência de uma aceleração sem procedentes do crescimento urbano ao longo do tempo. “A inversão da relação centro/periferia traduz-se em fenômenos contraditórios.” (PANERAI, p.145) Ao mesmo tempo em que o centro se expande, diminui sua proporção na área urbanizado. O centro histórico continua a desempenhar um papel nada desprezível e em muitos casos vem-se re-valorizando, mesmo quando sofrendo a concorrência de outros bairros, os centros secundários firmam-se, apesar de sua importância não ultrapassar o nível local. O que acontece em Juiz de Fora, o centro não tem mais onde crescer, devido que já extrapolou todos os seus limites, e agora a cidade alta e a zona norte estão se expandindo, mas de uma forma irregular, visto que a expansão dá-se de forma meramente imobiliária. Há poucas expansões do poder local por esses lados, fazendo que o centro histórico fique completamente adensado, e sem valor porque o centro serve somente para trabalhar, fazer