O ESP RITO DO CAPITALISMO
Programa de Pós-Graduação em Educação
Instituto de Educação
Disciplina: A Construção do Objeto de pesquisa
Professoras: Maria Lucia Muller e Cândida Soares
Discente: Ana Heloiza Farias Pereira
WEBER, M. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Pioneiro, 1967.
Weber observa que os homens de capital eram, em sua maioria, protestantes. Esta correlação sugere que as circunstâncias históricas da religião podem ser apontadas como resultados da condição econômica. Ele demonstra que a Reforma da Igreja implicou uma nova forma de controle, ou seja, a regulamentação da conduta humana penetrando tanto na vida pública quanto na privada. Weber ressalta que o número de católicos presentes na vida de negócio era bem inferior à dos protestantes, o que representa um pequeno engajamento dos católicos nas empresas capitalistas. Diante destas considerações, o intenso trabalho e a ideia de progresso estão relacionados com o velho espírito protestante e o capitalismo moderno encontrados nas suas características puramente religiosas.
Max Weber destaca que o homem é dominado pelo dinheiro como aquisição do propósito final de sua vida, conectando estas ideias com a religião. Na medida em que o indivíduo está envolvido com o capitalismo, ele se conforma com as regras de comportamento adotado pelo sistema. Sendo assim, o capitalismo, dominante na vida econômica, educa os indivíduos mediante o processo de sobrevivência. Weber considera que no local de nascimento de Benjamin Franklin, o espírito do capitalismo já estava presente antes da ordem capitalista. De acordo com Weber: “Benjamin Franklin estava imbuído do espírito do capitalismo no tempo em que seus negócios de tipografia não tinham forma diferente de qualquer empresa artesanal. E veremos que no início dos tempos modernos, os empreendedores capitalistas não estavam entre a aristocracia comercial, e que eram os únicos ou suportes da atitude predominante que aqui chamamos de