Teoria da Contingência
A teoria enfatiza que o que vem ocorrer dentro das empresas é relativo , depende do modo como as organizações trabalham , do ambiente externo e que existe uma relação entre condições do ambiente e técnicas administrativas. Segundo Chiavenato, em vez de uma relação de "causa e efeito" entre as variáveis do ambiente (independentes) e as variáveis administrativas (dependentes), existe uma relação funcional entre elas. Essa relação funcional pode levar a um alcance eficaz dos objetivos da organização.
A teoria da Contingência surgiu por meio de vários estudos realizados na década de 1960 feitos para identificar qual o modelo de estrutura organizacional para determinados tipos de empresas. Esses estudos foram contingentes ao explicarem como as organizações agem diante de diferentes condições que variam de acordo com o ambiente ou contexto que as empresas operam.
Pesquisa de Alfred Chandler
Chandler realizou seu estudo a partir de quatro grandes empresas americanas: DuPont, General Motors, Standard Oil Co. e a Sears Roebuck & Co. Ele estudou a adaptação contínua da estrutura dessas empresas às suas estratégias. Através dessa pesquisa, Chandler constatou que a estrutura organizacional foi sendo determinada gradativamente pela estratégia mercadológica. As grandes organizações passaram por processos de desenvolvimento envolvendo quatro fases distintas:
Acumulação de recursos – integração vertical – economia de escala
Racionalização do uso dos recursos – Plan. Org. Coordenação
Continuação do crescimento – diversificação – P & D
Racionalização do uso dos recursos em expansão – Un. de Negócios
Pesquisa de Lawrence e Lorsch
Foi a pesquisa que originou a Teoria da contingência e nela foram estudados empresas de plásticos, alimentos e containeres.Concluíram que a questão fundamental da adaptação das empresas ao seu ambiente referem-se a dois aspectos básicos:
DIFERENCIAÇÃO – as empresas se dividem em subsistemas ou departamentos, cada um desempenhando uma