O Escravismo Colonial
XX-Escravismo na pecuária
-Analisa a atividade pecuária bovina, que encontra vastas regiões para criação, fora da faixa litorânea ocupada pela ‘’economia plantacionista’’. Este gado é amplamente utilizado no funcionamento dos engenhos, bem como consumido internamente e exportado como couro.
-Desde cedo há existência de fazendas especializadas na criação, localizadas próximas às áreas litorâneas. Com o passar do tempo surgiram conflitos que impediram a coexistência dos dois sistemas, tendo o gado que adentrar as terras do sertão brasileiro.
-Pecuária espalha-se por diferentes regiões do Brasil, adequando-se às condições naturais as técnicas de criação.
-É destacada a maior facilidade de se começar uma empresa pecuarista; necessitando de menos capital inicial, a infinidade de pastagens naturais, bem como as instalações rudimentares torna este tipo de atividade econômica menos custosa do que a da cana de açúcar. A mão-de-obra necessária mostra-se também bastante reduzida em termos comparativos.
-A economia pecuária é a saída para os pequenos produtores, então, mas também é comandada por pequenos grupos de latifundiários donos de sesmarias, que por vezes arrendavam suas terras e não se fixavam perto destas, podendo ter ligações com a produção de cana no litoral. Esta configuração era muito comum no nordeste.
-Em Minas e no Paraná o autor argumenta que os criadores ficavam por perto para monitorar a criação.
-A atividade pecuarista serve de elo entre as várias regiões plantacionistas, que por sua natureza exportadora não mantinham relações entre si.
-Sodré indica o surgimento de relações feudais no pastoreio nordestino, atividade econômica que não era compatível com o sistema escravista. Guimarães argumenta que o tipo de trabalho não permitia uma vigilância contínua, principalmente pela ausência do patrão, o que dispensava o escravo. Disso desprende-se um sistema de arrendamento com traços feudais.
-Esse argumento não pode ser