O envolvimento do enfermeiro no processo de morrer
ENVOLVIMENTO
DO
ENFERMEIRO
NO PROCESSO
DE MORRER DE
BEBÊS
INTERNADOS
EM UNIDADE
NEONATAL
OBJETIVO
Compreender
a
participação
do
enfermeiro
no
processo de morrer de bebês internados em unidade de terapia intensiva neonatal ( UTIN).
MÉTODOS
Pesquisa
Qualitativa
em
que
participaram
10
enfermeiras de uma unidade de terapia intensiva neonatológica de um hospital escola da cidade de
Fortaleza-CE, durante os meses de maio e junho de
2003.
INTRODUÇÃO
A Enfermagem é uma profissão que lida com o ser humano, interage
com
ele
e
requer
o
conhecimento de sua natureza física, social e psicológica.
O cuidar é caracterizado pela atenção, zelo e preocupação com o outro, está inserido desde o nascer até o morrer.
A cura não é o fim, devendo estar presente até mesmo no processo de morrer.
A formação acadêmica pode deixar lacunas
e
o
profissional é impulsionado a acreditar que somente a cura e o
restabelecimento
são
características de um bom cuidado.
Encarar a morte é aceitar o fracasso e perder para a doença, é algo difícil de ser
Vivenciado.
Querem desvendar os segredos do corpo humano abalado pela enfermidade, vencer a morte, ou, no mínimo,
controlá-la,
adiando-a.
Se os profissionais não percebem a morte com serenidade, como podem paciente
pretender que busca
ajudar
o
vivenciar
uma boa morte, que espera deles respostas ou palavras que os façam se sentir melhores?
O enfermeiro inserido na UTIN convive diariamente com a situação de morte iminente do Recém-Nascido, e com
a
presença
constante
dos
pais
que
reconhecem a fragilidade da situação de seu filho correlacionando a questão da UTIN e morte.
Há uma preocupação constante com a família, sendo esta valorizada e inserida no contexto hospitalar e de cuidado do próprio filho.