O envelhecimento populacional
Existem diferenças marcantes entre as regiões quanto à participação das pessoas idosas no conjunto da população. Nas mais desenvolvidas, cerca de 12% da população, em 1950, tinham 60 anos ou mais. No ano 2000, essa proporção havia crescido consideravelmente na Europa, passando para 20,3%; em ritmo menos intenso na América do Norte, onde atingiu 16,2%; e apenas 2 pontos percentuais na Oceania, onde chegou a 13,4%. As projeções indicam que, em 2050, a Europa terá cerca de 36,6% de sua população naquela faixa etária, contra 27,2% estimados para a América do Norte e 23,3% para a Oceania.
Nas regiões em desenvolvimento, por sua vez, aproximadamente 6% da população tinham, na década de 1950, 60 anos ou mais. Em 2000, à exceção da África – onde houve um ligeiro decréscimo na população idosa em relação a 1950 – aquele indicador havia sofrido um acréscimo de cerca de 2 pontos percentuais tanto na Ásia quanto na América Latina e Caribe. Projeta-se para 2050 que as pessoas idosas representarão cerca de 22,5% das populações de ambas regiões, que terão se aproximado, portanto, do padrão observado nas regiões mais desenvolvidas.
Com relação ao grupo populacional dos muito idosos, ou seja, as pessoas com 80 anos ou mais de idade, os dados para o ano de 1950 revelam que esse segmento representava cerca de 9% da população idosa das regiões mais desenvolvidas. Contrariamente às tendências observadas na evolução da proporção geral dos idosos, no caso da participação relativa do grupo muito idoso a América do Norte liderava o ranking das regiões desenvolvidas em 2000, registrando 19,8% de pessoas com 80 anos ou mais em sua população idosa, seguida pela Oceania, com 16,5%, e pela Europa, com 14,6%. As projeções para 2050 indicam que América do Norte continuará ocupando o primeiro lugar, com 28,3%, mas será seguida de forma mais próxima pela Europa e pela Oceania, que apresentarão, respectivamente, proporções de 27,1% e 24,2%.
No que se refere às demais