O envelhecimento populacional
1 INTRODUÇÃO 3 4 CONCLUSÃO 10 REFERÊNCIAS 11
1 INTRODUÇÃO
Os dados demográficos comprovam o crescimento acentuado da população idosa, indicando que o Brasil possui mais de 14,5 milhões de cidadãos acima de 60 anos, devendo ser o sexto país com maior população idosa do mundo nos próximos anos.
A previsão é que em 2010 terá 18.114.300 idosos e em 2020, 27.173.600 idosos. Esse envelhecimento se deve, em grande parte, à diminuição da taxa de fecundidade que tem como causas o crescente número de mulheres no mercado de trabalho, os novos métodos contraceptivos, a implantação de planejamento familiar; assim como a melhoria das condições de vida, ocasionada notadamente pelo saneamento e pelas tecnologias médicas.
Em virtude disso, a população brasileira encontra-se em transição demográfica, provocando transformações na pirâmide populacional.
Já se torna possível perceber, não obstante, alguns problemas decorrentes do processo de envelhecimento, dentre os quais é possível destacar a não efetivação das políticas públicas alicerçadas em direitos legalmente estabelecidos, como o direito ao atendimento não-asilar previsto no art. 4º do Decreto 1.948/96.
(MAZO; LOPES; BENEDETTI, 2004). O envelhecimento é biológico e natural por causa de uma série de transformações que ocorrem no corpo do indivíduo, porém só este fator é insuficiente para definir a velhice e o seu cunho histórico, sendo também um fenômeno cultural e social devido ao comportamento psicossocial dos indivíduos ao longo dos tempos, expressado e estudado através dos comportamentos, culturas, atitudes, gestos e pensamentos que ocorreram em diferentes épocas. A velhice, como todas as situações humanas, tem uma dimensão existencial: modifica a relação do indivíduo com o tempo e, portanto, sua relação com o mundo e com sua própria história.