O ensino de gêneros em três tradições: implicações para o ensino aprendizagem de língua materna de Clecio Bunzen
A escola australiana tem seus estudos de gênero baseados principalmente em Linguística Sistêmico-funcional (LSF), estudos sobre práticas de letramento escolar rea-lizados em escolas primárias e secundárias australianas nas décadas de 70 e 80 e sociolo-gia educacional. Estes estudos teve como cunho analisar e categorizar as produções tex-tuais de alunos, que a partir disso surgiu o estudo de gêneros na Austrália. E com isso nota-se que os alunos apresentavam de um modo mais regular a produção de um deter-minado gênero textual, deixando de lado outros gêneros que compunham o currículo escolar não só pelos alunos mas também pelos professores. A base da escola australiana é de reorganizar a teoria dos gêneros a partir de uma visão holística e transdisciplinar, tra-balhando o empoderamento dos alunos para com si próprios e o campo da vida, por meio de exercícios que explicitem para qual gênero se escreverá e/ou abordará em cada texto, e então criar um determinado controle dos gêneros escritos.
A Escola de Genebra destinasse a transformar práticas de ensino consagradas como tradicionais, repensando na formação dos professores de língua materna, o qual se baseia-se na ideia do ensino que defende uma didática da diversificação. Esta ideia tem como direção não enfatizar a estrutura gramatical na formação de seus alunos, levando em conta a socialização dos alunos, que