o ensino de crianças e jovens com necessidades especiais
A Educação Especial tradicional sofreu um processo de transformação onde, ela não deve ser vista como a educação de um tipo de pessoa, senão como o conjunto de recursos colocados à disposição do sistema educacional que permite a adequação da resposta educacional às necessidades particulares de cada um dos alunos em um ambiente o menos restrito possível. Por isso, a escola regular encontra-se diante do desafio de atender alunos que necessitam de uma resposta especial. E para tanto, deverá adaptar o currículo a partir da programação que o professor fizer no grupo em questão. A inclusão é um motivo que implica no aprimoramento da formação dos professores para realizar propostas de ensino inclusivo e, também, um pretexto para que a escola se modernize, atendendo às exigências de uma sociedade que não admite preconceitos, discriminação, barreiras entre seres, povos e culturas. Assim se poderá vislumbrar um futuro diferente para pessoas portadoras de necessidades especiais e para as comuns, na escola. Esta na rede de ensino regular vem sendo muito discutida nas campanhas divulgadas nos rádios, TV, jornais e revistas. Mas será que as instituições escolares estão preparadas para a chegada desses alunos? Foi pensando nisso que surgiu a necessidade de buscar maiores esclarecimentos sobre esse tema; “Como está sendo processadas a inclusão dessas crianças com as ditas ‘normais’?”.
Toda criança precisa da escola para aprender e não para marcar passo ou ser segregada em classes especiais e atendimentos à parte. A trajetória escolar não pode ser comparada a um rio perigoso e ameaçador, em cujas águas os alunos podem afundar. Mas há sistemas organizacionais de ensino que tornam esse percurso muito difícil de ser vencido, uma verdadeira competição entre a correnteza do rio e a força dos que querem se manter no seu curso principal. A modalidade da Inclusão, realmente se faz