O emprego apoiado ao aluno de inclusão
A Escola NANE (Novo Ângulo Novo Esquema), em São Paulo, apresenta um programa para encaminhar alunos e não alunos do colégio em seus primeiros empregos. A Nane é uma escola de ensino regular que atende alunos de inclusão, não adaptados às escolas padrão. Ela criou o projeto Emprego Apoiado para ajudar os jovens a se integrarem no mercado de trabalho e terem condições de exercer a função.
A diretora Suely Robusti, que desde a década de 70 trabalha com alunos especiais, é formada em psicologia e especialista em psicomotricidade. A experiência junto aos alunos de inclusão fez com que Suely acreditasse que todos os alunos são capazes de aprender, embora cada um em um tempo diferente.
“Durante minha trajetória como educadora, percebi que todos os alunos são especiais e têm potenciais. Resolvi abrir minha própria escola e passei a receber alunos que também tinham dificuldade de aprendizagem”, conta.
Ser uma escola inclusiva não é tarefa fácil. Para a diretora, o ensinante tem de ser um educador e não um professor em sala de aula. “O professor tem de ser parceiro da proposta da escola e precisa passar por formação constante. A equipe necessita de espaço para trocas, reflexões, acertos e muito amor”, diz Suely Robusti.
Segundo ela, uma escola que trabalha com inclusão sofre muito com os preconceitos da sociedade. “Os pais são preconceituosos. Gostariam que seus filhos (de inclusão) convivessem com os alunos ditos “normais” por acharem que terão maior possibilidade de crescimento”, diz.
Na Escola NANE a integração social e acadêmica do aluno ocorre de forma bem natural e seguindo premissa de que todos são respeitados em suas necessidades. É mais importante focar nas possibilidades de cada um que em suas dificuldades.
Depois de concluído o ensino médio, alguns prestam