O Elefante - Carlos Drummond
DISCIPLINA: TEORIA DA LITERATURA I
PROFESSOR: HENRIQUE
ALUNA: DANIELLA RODRIGUES DE LUNA
DATA: 17 DE MAIO DE 2014.
O ELEFANTE – CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
EU, ELEFANTE. ELEFANTE, EU.
COMENTÁRIOS: O poema O Elefante, escrito por Carlos Drummond de Andrade, faz parte do Modernismo: escola literária que se deu início em fevereiro de 1922 em São Paulo, cujo objetivo era trazer as influências das vanguardas européias à cultura brasileira. Tais vanguardas mostraram reflexões dos artistas sobre a realidade social e política vivida no período. O poema está presente no livro “A Rosa do Povo”, (e, posteriormente, em sua Antologia que foi publicada em 1962), escrito pelo modernista entre os anos de 1943 e 1945, sendo publicado também em 1945. A obra é considerada de mais expressão do lirismo, social e modernista, pois apresenta uma mistura de exaltação sentimental com a sociedade (como “A flor e a náusea) e também, o livro é composto por poesias metalinguísticas, ou seja, o fazer poético com o tema de seus poemas (por exemplo: o Elefante). Assim, se pode acrescentar que o poema foi escrito em meios a II Grande Guerra e, paralelamente, com a ditadura de Getúlio Vargas, o “Estado Novo”, dando uma característica revolucionária ao livro já que Drummond tinha caráter esquerdista. A “História de dois amores”, livro infantil escrito por Drummond e ilustrado por Ziraldo, mantêm uma relação com elefante, pois é sobre os amores de dois elefantes e a nobre descoberta do amor por um casal de pulgas. Um dos mitos de Drummond, o elefante - que no poema, como o “excessivamente tímido” poeta disfarçado, não conseguiu se aproximar dos homens - encontra a felicidade como Osbó, afetuoso e conversador personagem (“uma aparição divina”, um “poeta”, que se une a Zanzul, “a própria poesia, num corpo gentil de elefanta”) do livro infantil História de dois amores, e é “um animal inconcluso” de “classificação dificílima” na divertida crônica “Elefantes”. A obra