O ego
A função que conecta opostos. Exprimindo-se por meio do símbolo, ela facilita a transição de uma atitude ou condição psicológica para uma outra. A função transcendente representa um vínculo entre dados reais e imaginários, ou racionais e irracionais, preenchendo assim a lacuna entre a consciência e o inconsciente Jung considerava a função transcendente como o mais significante fator no processo psicológico. Insistia em que sua intervenção era devida ao conflito entre os opostos, mas não se interessava pela razão por que isso acontecia, concentrando-se, em vez disso, na questão de “para quê?”. Achava-a respondível antes em termos psicológicos, que em termos metafísicos ou religiosos. Isso significava analisar a aparição de um símbolo em particular em termos de sua significação única, mais que considerá-lo uma benção dos céus, ou um mérito pessoal.
Jung desenvolveu uma teoria de tipificação onde cada indivíduo foi caracterizado de acordo com sua orientação. Assim, as pessoas poderiam ser orientadas para o seu interior ou para o seu exterior. Para Jung, entretanto, o indivíduo não é totalmente introvertido (orientado para o seu interior) ou extrovertido (orientado para o exterior). Algumas vezes a introversão prevalece, em outras a extroversão é mais apropriada.