O egito
Os Faraós eram os reis que governavam o Antigo Egito. Embora o termo não fosse tão utilizado na época, hoje se trata todos os monarcas do Império Egípcio como faraós, mas é preciso lembrar que todos esses governantes tinham suas características próprias apresentando uma diversidade muito grande de intenções enquanto ocupavam o trono.
A palavra faraó tem sua origem no hebraico e significa “casa elevada”, inicialmente o termo servia para representar o palácio real e só depois que foi apropriado pela figura do monarca. A palavra ficou muito conhecida através do livro do Êxodo na bíblia, que popularizou a denominação do monarca do Egito. A imagem de tal rei mais comum que se tem é decorrente daquela que é transmitida pelos filmes de Hollywood, com o faraó cercado de escravos e de mordomias, mas na prática era bem diferente, o líder do Egito tinha que desenvolver várias funções e governava com o auxílio de uma equipe.
Os faraós eram os administradores máximos do Egito, cabiam a eles os cargos de chefe do exército, primeiro magistrado e sacerdote supremo. Para completar a máquina administrativa do Império, os faraós eram auxiliados por escribas, que eram responsáveis pela burocracia; generais e oficiais do exército, encarregados das guerras; uma espécie de primeiro-ministro, chamado de Tjati, e os sacerdotes, encarregados das práticas e crenças religiosas.
Segundo a mitologia egípcia, o deus Hórus havia governado o Egito por muito tempo, só depois que se estabeleceu o primeiro governo humano, no qual o monarca era um descendente direto de Hórus. A suposta linhagem divina tornava o faraó um ser sagrado no Egito, acreditava-se que seu sangue era composto pelos traços divinos do deus Hórus. A tradição aponta Menes como o primeiro faraó do Egito Antigo, o qual teria sido responsável por unificar o reino dividido, o que teria acontecido por volta de 3.100 a.C., embora haja suspeita entre os