O educar, cuidar e brincar na educação
As primeiras tentativas de criação de creches no Brasil tiveram caráter assistencialista, para ajudar as mães que tinham que trabalhar para contribuir no sustento da casa ou mães solteiras/ viúvas que não tinham com quem deixar as crianças pequenas.
Na década de 70 as creches e pré escolas passam a ser requeridas como direito de toda mulher trabalhadora. Era o surgimento da educação compensatória.
Nos anos 80 as creches e pré escolas passam a ser direito da família, independente de sua classe social, e dever do Estado. Como esta na constituição de 88. Em 1990 com a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) esse direito fica reafirmado.
Em 1994, o MEC publica os Parâmetros Nacionais da Educação Infantil, que estabeleceu metas como a expansão de vagas e políticas de melhoria de qualidade no atendimento às crianças, entre elas a qualificação dos profissionais, que é citada também na LDB (Lei de diretrizes e Bases da Educação) em 1996 no artigo 62. Essa formação deveria ser em nível superior ou o antigo Magistério.
A educação Infantil passa a ser a primeira etapa da Educação Básica, ganhando então uma dimensão mais ampla dentro do sistema educacional. A criança passa a ser vista como alguém capaz de criar e estabelecer relações, não precisando somente de cuidados, mas um ser pronto para aprender.
Em 99 o Conselho Nacional de Educação (CNE) publica as Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil, que são utilizados até hoje para elaboração e avaliação das propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil no país.
A Educação Infantil passa a ser vista como a junção do educar e cuidar.
2. O Cuidar, Educar e Brincar
Educar: a educação infantil não pode ser compreendida como uma instancia de aprendizagem que só instrui nem como apenas um lugar de guarda e proteção.
Conforme o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil:
A instituição de educação infantil deve