“O destino está escrito? se está escrito, onde está? se está escrito, podemos reescrevê-lo se quisermos?”: o conceito de “destino” sendo divulgado de forma científica

2361 palavras 10 páginas
“O destino está escrito? Se está escrito, onde está? Se está escrito, podemos reescrevê-lo se quisermos?”: O conceito de “destino” sendo divulgado de forma científica.

Fernanda Danielly LIBDY Miranda
Luciana Miranda COSTA
Universidade Federal do Pará – UFPA

RESUMO:
Este trabalho pretende estabelecer uma relação entre a matéria “Destino” publicada na revista “Superinteressante” (Edição: 287 – Jan/ 2011 p. 36-51) com alguns assuntos estudados durante a disciplina, tanto os de caráter de divulgação científica ou jornalismo científico, quanto os de caráter filosófico-científico contidos no livro “Para Compreender a Ciência: uma perspectiva histórica” (RJ: Garamond, 2007).

PALAVRAS-CHAVES:
Revista “Superinteressante”, divulgação científica, filosófico-científico, “Para compreender a Ciência: uma perspectiva histórica”.

INTRODUÇÃO
O jornalista “coteja-a (a fonte) com outras fontes para evitar o risco de prender-se a uma única versão. Finalmente, contextualiza as informações, tendo em vista o tema ou a pauta específica de que está tratando” (WILSON, sem data, art. 1). Tomando essa sistematização como ponto inicial e fundamental para uma boa divulgação científica, a matéria de capa da revista “Superinteressante”, “Destino”, foi escolhida, dentre outros fatores, por apresentar “várias vozes” ao longo de sua matéria. Os entrevistados iam desde especialistas brasileiros a outros, internacionais. Outro motivo foi a curiosidade de como essa matéria iria tratar, divulgar algo que na maioria das vezes é associado ao místico-religioso de um modo científico. E o eu texto inicial era uma pequena história narrada, com linguagem clara na qual o próprio leitor poderia se colocar no lugar do personagem para, a partir dele, virem as questões que dirigem a matéria. Outro fator de presente na matéria relaciona-se com o seguinte trecho:
Uma análise mais acurada desta presença na mídia revela, no entanto, que nem sempre o tom das manchetes destaca o caráter emancipador da

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