o destino de perceu
O autor reconta o famoso mito do herói grego Perseu. Ele respeita todas as etapas da missão do herói, não resume em demasia os acontecimentos e nem facilita a linguagem. Todos estes fatores fazem deste livro uma boa adaptação do mito para o leitor adolescente. Perseu era filho de Zeus e da mortal Dânae, princesa de Argos. Seu pai, o soberano Acrísio soube por um oráculo que teria um neto que o mataria. Então aprisionou Dânae em uma câmara subterrânea. No entanto, Zeus, que era apaixonado pela jovem penetrou no fundo do solo, se transformou em uma chuva de ouro e desse modo seduziu a jovem. Dessa união nasceu Perseu. Acrísio, muito bravo, colocou Dânae e o recém-nascido em uma arca e os jogou em alto mar. A corrente levou os dois até a ilha de Serifo. Lá foram recolhidos pelo pescador Díctis, que lhes deu asilo. Mas o imperador da ilha, Polidectes, se apaixonou por Dânae e resolveu desposá-la. O rei, com medo de que o rapaz fosse seu sucessor, arquitetou um plano para se livrar da sua presença: pediu que Perseu fosse buscar a cabeça da Medusa, a mais perigosa das três górgonas. Estas eram três irmãs monstruosas. Tinham a cabeça enorme com cabelos em forma de serpentes, dentes longos, mãos de bronze e asas de ouro. Seus olhos eram faiscantes e quem se atrevesse a olhar para eles era transformado em pedra. No início da sua jornada, o herói procurou as gréias, que eram mulheres muito velhas, conhecedoras de todos os caminhos e encruzilhadas da Grécia. Elas sabiam qual era a direção para se chegar até as ninfas, possuidoras das únicas armas capazes de vencer a Medusa. As gréias tinham um só dente e um único olho por isso, precisavam fazer um rodízio para comer e dormir. Perseu se apoderou do olho e usando a inteligência fez a seguinte ameaça: só o devolveria se elas o encaminhassem até as ninfas. Ele conseguiu o que desejava e ganhou das ninfas um par de sandálias aladas. Estas eram o único instrumento capaz de vencer o monstro, que só