O despertar da Antropologia Jurídica

O despertar da Antropologia Jurídica.
O presente texto aborda explicações sociais e humanas do nascimento da sociedade, cultura de povos, tradição e civilização de tal forma a trazer alguns doutrinadores que possuem informações complementares e opiniões de uns aos outros.
Segundo os autores, a antropologia é o estudo do homem, e este estudo engloba as questões sociais visando os grupos e o individuo arqueologicamente, física e biológica, lingüística antropológica, e especificamente para sociologia jurídica a etnografia que recolhe os dados sobre a descrição dos povos, raça, religião, instituições e manifestações materiais, com o objetivo de sintetizar, comparar e unificar teorias e metodologias sobre a realidade humana.
Para a criação de uma pesquisa cientifica o Antropólogo precisa tornar-se membro de outra comunidade, para que possa desenvolver uma dupla visão de vida, tornando-se multicultural e obtendo a coleta de informações com exatidão nunca se esquecendo ou questionando os dogmas de sua própria cultura.
O objeto de estudo da Antropologia jurídica clássica é o Direito das sociedades simples, sem escrita e sem estado (ou distante dele). Embora muitos autores relacionem o Direito apenas com o estado, a Antropologia moderna provou que existe Direito em sociedades sem Estado.
Todas as sociedades possuem normas, hábitos e costumes que influenciam a ordem social independentemente de estarem escritos ou não, provavelmente quase toda a interação e comportamento social ocorrem sem ação direta de qualquer estado.
O individuo obedece as normas não escritas, visando o objetivo coletivo, dependência do grupo, concorda mesmo não concordando, pois segue a crença de sua obrigação.
O estudo da Antropologia jurídica é de suma importância, Através da antropologia jurídica o profissional do direito tem condições de conhecer o papel das leis nas diferentes sociedades em contacto. Por exemplo, nas grandes cidades como São Paulo ou Nova Iorque há grupos de pessoas de