o despertador da águia
O despertar da águia o dia-bólico e o sim-bólico na construção da realidade O despertar da águia é um prolongamento da metáfora da condição humana escrita anteriormente pelo autor, a águia e a galinha, sendo estas, representadas nessa nova versão como dia-bólico e sim-bólico, num processo contínuo de estruturação do universo e da história da pessoa humana em seus quinze bilhões de anos de evolução. O autor procura situar-nos sobre o significado dos termos, sim-bólico e dia-bólico , a nós, interessa o sentido que estes expressam no contexto. O sim-bólico toma o sentido de lançar coisas de forma que permaneçam juntas, reunidas as realidades a partir de diferentes pontos com focos e forças numa mesma direção. O dia-bólico também lança, só que de forma desagregada e sem direção. É por conseguinte, o oposto, desconcerta, separa desune. Por esse prisma conclui que na vida pessoal e social a trama dessas duas dimensões estará sempre presente sem que aja anulação ou suplantação total uma da outra. O autor afirma que essas duas dimensões são princípios estruturadores da natureza e do cosmos, dos comportamentos sociais e da própria natureza humana. Ilustra sua afirmação com um exemplo na natureza, onde esta, ao tempo em que apresenta característica de harmonia e beleza (cosmos), também apresenta suas características de parasitismo, concorrência, oposição, ou seja: desequilíbrio e desorganização. E é justamente essa dualidade, que torna os processos evolutivos dinâmico, produzindo cenários de esperanças ou de tragédias, conforme o lado que penda: sim-bólico ou dia-bólico. Na vida humana essa tendência também não difere, encontramos em nossa formação humana o homo sapiens, homem inteligente e sábio evoluindo ao sapiens sapiens, sábio-sábio, na metáfora do autor, o sim-bólico. Mas também encontramos o demens demens, o homem privado da razão, capaz de ser suicida, homicida e etnocida, ou seja, o