O descarte de pilhas no Brasil

Anualmente é produzido no Brasil em média 800 milhões de pilhas dos tipos comum e alcalina, e é necessário levar em consideração o quão curto é o tempo de vida útil dessas baterias, ou seja, por ano cada brasileiro usa em torno de 5 pilhas, e depois que estas são utilizadas e descartadas, o que acontece com as pilhas?
Para início de discussão é importante expor quais são as composições das pilhas e como elas afetam o meio ambiente. As pilhas comuns e alcalinas são envolvidas por um cilindro de zinco metálico e possuem em sua formação metais pesados, substâncias como mercúrio, cádmio, chumbo, lítio, níquel, zinco, cobalto e bióxido de manganês. Todo este conteúdo é bem assegurado pela capsula que o protege, porem quando esta capsula é danificada, amassada, ou explode, o líquido interior vaza e se a pilha é descartada incorretamente, todo este material torna-se expressamente nocivo, pois estes resíduos altamente tóxicos não são biodegradáveis (que nunca se degradam) e o tempo de decomposição de uma pilha pode levar de 100 até 500 anos, e neste espaço de tempo os metais já contaminaram o meio ambiente, contagiando lençóis freáticos e poluindo o solo, além de que aos seres vivos, tanto por contaminação direta ou por meio da alimentação de produtos agrícolas, este perigo pode resultar em debilidade, anemia, mutações genéticas, câncer dentre outros males.
Hoje no país ainda não há uma madura e ampla conscientização sobre o descarte correto de pilhas e a importância que isso tem, de acordo com a ABINEE (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), de todas as pilhas em circulação; nem 1% são recicladas ou eliminadas corretamente, a grande massa é descartada já danificada e em aterros sanitários, e quando estes resíduos entram em contato com outras substâncias eliminadas por todo o lixão e fica por muito tempo exposto ao céu aberto, submetido a sol e chuva, provoca uma poluição em larga escala.
Porém ainda há dados mais preocupantes, de acordo com a