O Cristianismo
À medida que os seres humanos crescem na disciplina, no amor e na experiência de vida, sua compreensão do mundo e do seu lugar nele naturalmente crescem no mesmo ritmo. As pessoas que deixam de crescer nessas qualidades, por sua vez, não evoluem no conhecimento.
Consequentemente, entre os membros da raça humana existe uma grande variedade e sofisticação do entendimento do significado da vida. Vários fatores contribuem, positiva ou negativamente, para esse entendimento.
A esse entendimento poderíamos chamar de religião. Assim sendo, todos nós, por menor que seja o nosso entendimento de mundo, pertencemos a uma religião. Esse fato, pouco conhecido, é da maior importância: todo mundo tem uma religião.
Em minha opinião, nós sofremos de uma tendência a definir a religião de maneira limitada demais. Somos inclinados a pensar que a religião deve incluir uma crença em Deus, ou alguma prática ritual, ou, ainda, a participação num grupo de adoradores. Costumamos dizer que quem não frequenta uma igreja nem acredita num ser superior “não é religioso”.
Costumamos ver a religião como alguma coisa monolítica e uniforme; com esse conceito simplista, não entendemos como duas pessoas muito diferentes podem, ambas, se considerar cristãs ou judias. Ou como um ateu pode ter um senso de moralidade cristã mais desenvolvido que um religioso que frequenta sua igreja diariamente.
À medida que ampliamos nossa visão de mundo, necessitamos também de sair da religião passiva e fazer parte de uma religião ativa: religiosidade.
O fato é que todo mundo possui um conjunto de crenças e ideias, implícitas ou não, sobre a natureza essencial do mundo.
Tenho como hábito perguntar aos