Os Lusíadas. Canto IV
Clarice Machado Ramos dos Santos
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Karine Morais Paganini
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© Clarice Machado Ramos dos Santos
BATALHA DE
Revolução
de 1383 a 1385.
ALJUBARROTA
Divide-se em duas partes, que são basicamente, o levantamento do povo para apoiar o pretendente português e a batalha de Aljubarrota.
“Ser Isto ordenação dos Céus divina,
Por sinais muito claros se mostrou,
Quando em Évora a voz duma menina,
Ante o tempo falando, o nomeou,
E, como cousa enfim, que o Céu destina,
No berço o corpo e a voz levantou:
- “Portugal, Portugal, (alçando a mão, Começa-se a travar a incerta guerra;
Disse) pelo rei novo, Dom João!” – CantoDe ambas partes se move a primeira ala; IV, estrofe 3.
Uns, leva a defensão da própria terra,
Outros, as esperanças de ganhá-la.
Logo, o grande Pereira, em quem se encerra Todo o valor, primeiro se assinala:
Derruba, e encontra, e a terra enfim semeia Dos que a tanto desejam, sendo alheia.
– Canto IV, estrofe 30.
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Camões critica os patriotas sem medo de morrer pela portuguesa. E critica os que se juntaram a oposição, em especial os irmãos de Nun’Alvares.
“Eis ali seus irmãos contra ele vão.
(Caso feio e cruel!), mas não se espanta,
Que menos é querer matar o irmão
Quem contra o rei e a Pátria se alevanta.” – Sobre D. Nuno
Álvares Pereira na Batalha de Aljubarrota, Canto IV, estrofe
32.
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PARTIDA DAS NAUS
Preparativos da viagem à Índia.
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O VELHO DE RESTELO
O canto termina com a partida da Armada á Índia.
Quando estão a despedir-se de seus familiares, os navegadores são surpreendidos pelas palavras de um velho que estava entre a multidão.
Se as denotações do velho do restelo tivessem sido ouvidas, o
Brasil não teria sido descoberto.
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