arte

O projeto museográfico deve considerar que o atrativo visual de uma exposição é o primeiro elemento ao qual o observador responde. A graduação da luz, a cor das paredes, assim como a disposição dos elementos contribui para que a exposição torne-se visualmente interessante, e mais que isso, uma experiência cognitiva inesquecível.

O espaço expositivo deve ser organizado de forma a estabelecer uma relação entre os objetos e os observadores. Recomenda-se dividir o espaço expositivo, tal divisão pode ser temática, conceitual, cronológica, etc. A concepção da organização do espaço expositivo deve constar do roteiro museográfico, com a planta baixa da exposição.

No projeto espacial da exposição, os mobiliários e meios interpretativos (painéis, vitrinas, maquetes, dioramas, cenários e bases) devem constar da planta baixa do espaço, recomenda-se a utilização de maquetes, para que a equipe possa visualizar como ficará a disposição final dos meios interpretativos no espaço expositivo.

Esses recursos devem ser utilizados após ter sido realizado estudos sobre:

• O melhor local para cada elemento interpretativo e sua adequação;
• As potencialidades do espaço expositivo;
• Definição da área de circulação, identificando possíveis problemas relacionados ao uso do espaço.

Para definir a área de circulação deve-se considerar a distância ideal recomendada entre um mobiliário e outro que é de 2,5 metros. Quando houver alguns meios interpretativos, como os dioramas e cenários, devem ser considerados a necessidade de serem vistos à distância.

No planejamento de uso do espaço, é importante lembrar-se dos portadores de deficiência locomotora, por isso é necessário planejar rampas, assim como se devem adequar a largura das portas e garantir o acesso livre em todos os pontos da exposição.

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