O crime
O crime ocorreu em 2 de fevereiro de 1933, na cidade de Le Mans. Os policiais Ragot e Vérité constataram o crime que ocorreu na residência da família Lancelin.
O Sr. Lancelin relatou a polícia que no dia do crime ele espera a sua mulher e a sua filha de 27 anos para jantar na casa de amigos. Ele ficou esperando-as, e depois de tentar contato com elas por telefone, e não conseguir, ele resolveu ir embora. Ao chegar a casa se deparou com a porta da frente de sua casa trancada por dentro. A casa estava totalmente escura e somente havia um clarão que vinha do quarto das empregadas, as Irmãs Papin.
O delegado encarregado do caso elaborou um laudo em que constava que foram achados os cadáveres da Sra. e Srta. Lancelin deitados no chão e horrivelmente multilados. Havia mancha de sangue nas paredes e nas portas, e as armas do crime foram uma faca de cozinha, uma vasilha de estanho e um martelo.
O crime foi explicado e relatado pelas duas irmãs, Christine e Léa. A primeira relatou que o crime ocorreu após a mesma relatar a sua patroa que o ferro de passar roupa havia estragado novamente, e que ela não havia conseguido passar a roupa. Ao dizer isto a sua patroa, ela tentou se atirar para cima de Christine que a agarrou o seu rosto e arrancou os seus olhos com os dedos. Mas ela se equivocou e disse que invés de avançar para cima da Sra. Lancelin, ela atacou a filha do casal. Ao mesmo tempo a sua irmã Léa atacou a Sra. Lancelin, e também a arrancou os olhos da vítima. Em seguida Christine disse que ela desceu as escadas para a cozinha e pegou um martelo e uma faca, e com esses instrumentos as irmãs avançaram com raiva para cima das vitimas, batendo com o martelo em suas cabeças e esquartejaram o seus corpos e pernas com a faca, bateram nelas com a vasilha de estanho.
Depois de terem feito o assassinato ela foi trancar a porta da garagem e do saguão. Com o objetivo de que a polícia encontrasse os corpos. E em seguida se dirigiram para a