O crescimento Vegetativo e Transição Demográfica
O crescimento vegetativo, ou natural, corresponde à diferença entre as taxas de natalidade e mortalidade. No Brasil, embora essas duas taxas tem o declinado no período de 1950 e 1960, foi somente a partir da década de 1960 que o crescimento vegetativo passou a diminuir. Note que, se a taxa de mortalidade apresentar uma queda maior que a da natalidade, o crescimento vegetativo aumenta. Para que ele diminua, a queda da natalidade tem de ser mais acentuada que a de mortalidade. Logo após a segunda guerra, ocorreu em muitos países uma diminuição acentuada nas taxas de mortalidade, graças aos progressos obtidos na medicina durante o conflito. Como resultado, a taxa de crescimento vegetativo aumentou significativamente.
No brasil, a partir da década de 1960, com a urbanização acelerada, a taxa de natalidade passou a cair de forma mais acentuada que a de mortalidade. Consequentemente, o crescimento vegetativo começou diminuir, embora ainda apresente índices muito altos, típicos de países subdesenvolvidos. A taxa de mortalidade brasileira já atingiu um patamar próximo a 6%, tendendo a se estabilizar por algumas décadas e, posteriormente, crescer, chegando a 8% ou 9% por causa do aumento percentual de idosos na população.
Esperança de vida E mortalidade infantil
A esperança (ou expectativa de vida) ao nascer é a taxa de mortalidade infantil são importantes indicadores de qualidade de vida da população de um país. Analisando os dados da tabela a seguir, constatamos que os contrastes regionais são muito acentuados no Brasil: no Sudeste, a expectativa de vida é quase 4 anos maior que a do Nordeste, e o índice de mortalidade infantil corresponde a menos da metade dos nordestinos. Lembre-se de que esses indicadores corresponde a uma média; portanto não revelam as variações entre as classes sociais em cada região. O Brasil, portanto, está passando por uma transição demográfica que se acelerou bastante a partir da década de 1970. Como