O cortiço
João Romão: Miserável, ganancioso, baixo, cabelos à escovinha, barba sempre por fazer, avarento e oportunista, invejava Miranda, amigado com Bertoleza.
Bertoleza: Negra, escrava, trabalhadeira, batalhadora, amigado com João Romão.
Miranda: Comerciante, português, invejava João Romão, odiava sua mulher (Dona Estela), forte para desejar e fraco para resistir aos desejos.
Jerônimo: Português trabalhador, forte, alto, honesto, idade de trinta e cinco a quarenta anos, espadaúdo, barba ásperas, cabelos pretos e maltratados.
Rita Baiana: Mulata baiana, provocante, sensual, bonita, festeira, farto cabelo crespo e reluzente, respirava o asseio das mulheres brasileiras, irrequieta, quadril rijido, dentes claros e brilhante, amada por todos.
Piedade: Portuguesa dedicada ao marido, aproximadamente trinta anos, boa estatura, carne ampla e rija, cabelos fortes de um castanho amarelado, dentes pouco alvos, mas sólidos e perfeitos, cara cheia, fisionomia aberta, um todo de simplicidade toleirona, desabotoando-lhe pelos olhos e pela boca numa simpática expressão de honestidade simples e natural.
Firmo: Amande da Rita Baiana, mulato bonachão, delgado de corpo e ágil como um cabrito, burro de marca, pernóstico, só de maçadas e todo ele se quebrando nos seus movimentos de capoeira. Teria seus trinta e tantos anos, mas forte, não tinha músculos, tinha nervos, tinha um bigodinho crespo, petulante, grande cabeleira encaracolada, negra, dividida ao meio da cabeça, escondendo parte da testa e estufando em grande desalinho por debaixo da aba do chapeu de palha, que ele punha de banda, derreado sobre a orelha esquerda.
Pombinha: Pura, delicada, inteligente, íntegra, moça de família, bonita, nervosa, loura, muito pálida, abusada sexualmente muda suas condutas morais e acaba se tornando prostituta, descrita como a flor do cortiço.
JOÃO ROMÃO – taverneiro português, dono da pedreira e do cortiço. Representa o