O corpo
Introdução
O ser humano não nasce moral, mas se torna moral. O próprio sujeito que decide como quer viver, como se adaptar ao meio, como resolver os conflitos vitais.
O corpo
Introdução
Segundo Jacques Lacan, dos seis aos dezoito meses de vida, a criança descobre sua unidade corporal por meio da chamada experiência do espelho: se alegra e ri quando consegue identificar a imagem refletida de sua figura, ao mesmo tempo em que constrói a percepção do outro, que é diferente dela.
Para os adultos, a experiência do corpo é pré-reflexiva, não vemos o nosso corpo quando andamos, falamos, dormimos, rimos ou choramos, tal como temos experiência do corpo de outra pessoa.
Concepção platônica
A dicotomia corpo (material) e alma (espiritual) já aparece no pensamento grego no século V a.c, com Platão, que pressupõe que alma, antes de se encarnar, teria vivido no mundo das idéias, onde tudo conheceu por conhecimento intelectual direto e imediato, sem precisar usar os sentidos.
Para ele a alma humana se compõe por duas partes, uma superior que esta ligada ao mundo das idéias e a outra inferior que diz respeito as necessidades do corpo.
O ascetismo medieval
Teve surgimento, no período final da antiguidade, marcado por mudanças, momentos de crise e interpretações pessimistas e criticas sobre os costumes romanos, feitas por monges que abandonam o convívio das pessoas e buscam refugio na fé, vivendo em cavernas e no deserto para a purificação do espírito.
Se o corpo é sinal de pecado e degradação, a sua purificação é feita por práticas de ascetismo. Com o cristianismo o termo passa a significar o controle dos desejos pela renuncia aos prazeres do corpo, que podia ser feito por jejum, abstinência e flagelações, por exemplo, chicoteando o próprio corpo.
Segundo Agostinho, ao examinar a relação corpo-alma, afirma que eles constituem uma unidade, embora a alma seja imortal e o corpo, a sua dimensão terrena e mortal. Pelo livre- arbítrio e pela