corpo
Trazer filhos ao mundo é um divisor de águas. Nossas vidas jamais serão como antes. Perdemos o direito à irresponsabilidade da adolescência. À medida que nossos filhos crescem, surgem as alterações que nos levarão aos 40 anos de idade. Fase em que já vivemos a metade de nossas vidas.
Nessa idade, o corpo humano atingiu a maturidade. Já vivemos dias em que fomos mais fortes e mais ágeis. Anos atrás, começamos a envelhecer. Mas só agora, aos 40, percebemos as marcas do tempo. Nossa aparência mudou.
O efeito cumulativo do sol é responsável pelos primeiros sinais. Aparecem as rugas. Desde o nascimento, nossa pele é renovada em um ritmo alucinante. Para repor as células das camadas superficiais que morrem constantemente, a pele fabrica 40 mil novas células a cada minuto.
Aos 45 anos, já foram eliminados 180 quilos de células mortas. A renovação é tão rápida que as células mais velhas de nossa pele não têm mais do que um mês de idade.
Mas a causa das rugas não são as células danificadas. As rugas se tornam mais nítidas por causa das fibras do tecido que dão suporte à pele: o colágeno.
A radiação ultravioleta do sol dispara uma reação em cadeia, que degrada o colágeno. As fibras se tornam mais finas e quebradiças, a pele perde a elasticidade, fica flácida. As rugas são inevitáveis.
A visão também se modifica. Podíamos ler sem óculos. O cristalino, a lente de nossos olhos, é formado por células que não se renovam, assim como as células do coração e algumas do cérebro. Elas permanecem as mesmas do nascimento até a morte.
Com a idade, o cristalino se torna mais rígido, com mais dificuldade para focalizar. Fica difícil a gente adaptar-se às