o corpo parceiro e o corpo adversario
Sociedade pré-industrial
A época medieval era teocêntrica, nela as preocupações religiosas eram excessivas. Era uma sociedade agrária; a maior parte seria composta por camponeses, uma parte menor por artesãos e uma ínfima minoria por administradores. Nela o significado do “viver” refere-se à natureza viva.
O trabalho e o lazer estavam repletos de ludicidade, as atividades de produção e trabalho misturavam-se com jogos, canções (um exemplo são as lavadeiras que persiste até hoje), competições, etc. Nesse cenário percebe-se um significado muito particular de jogo expressando uma concepção de mundo (é a expressão da cosmologia refletida nas características do jogo), muito diferente de ser um simples fato da vida cotidiana (os jogos eram também um momento de reflexão sobre a vida), considerado sem importância, como ocorreu em épocas posteriores e a que hoje assistimos.
Nesse período parece não existir grandes separações entre jogos infantis e adultos (cabra-cega, xadrez, marionetes até mesmo pelo fato de que as crianças eram consideradas adultas em miniatura, pedagogicamente falando).
A relação entre o jogo e a guerra é notada na Idade Média. Se por um lado as atividades lúdicas ocupavam um lugar importante na vida das pessoas, por outro a Igreja condenava o jogo sob todas as formas. Reprovava a imoralidade dos jogos de azar, a