o corpo como objeto de consumo h
Desde a antiguidade as sociedades procuram por um padrão de beleza ideal, é o chamado culto ao corpo, ideologia que tem como eixo central a preocupação com o volume e as formas do corpo. O corpo virou um objeto de consumo e totalmente fragmentado, que assume valores simbólicos relevantes na atualidade, despertando grande interesse das pessoas e da mídia. O corpo físico bonito, jovem e atraente virou um requisito de sobrevivência, uma espécie de obrigação a ser cumprida.
As mudanças dos padrões corporais, as maneiras de tratar o corpo e o cuidado com a aparência ao longo do tempo, é resultado das transformações dos conceitos de beleza.
O que se vê nos dias atuais são indivíduos preocupados com o corpo, tal preocupação é facilitada pela mídia que todos os dias nos bombardeia com notícias, programas de televisão, reportagens em revistas e jornais trazendo manchetes sobre como ter o “corpo perfeito”, qual a dieta da moda, os “milagrosos” produtos que acabam com a sua gordura em apenas alguns dias e mostrando imagens de homens e mulheres com seus corpos esculpidos e bronzeados.
Na atualidade percebemos que cresce dia a dia o número de cirurgias plásticas, uso de anabolizantes, aumento de casos de bulimia e anorexia, dietas malucas, fatores que mostram uma insatisfação com o corpo, uma imagem vendida pela mídia, de difícil conquista.
Para Castro (2007, p. 28): "a possibilidade de esculpir-se ou de desenhar seu próprio corpo é algo que propicia a cada um estar o mais próximo possível de um padrão de beleza estabelecido globalmente, afinal, as medidas do mercado da moda são internacionais".
O corpo parece ser um molde, por vezes parece ser um rascunho que pode ser refeito ou aperfeiçoado de acordo com o desejo e o bolso do indivíduo.
Se viermos a considerar todas as modelações que sofre, constataremos que o corpo segundo Rodrigues (1983), é “pouco mais que uma massa de modelagem à qual a sociedade imprime