O controle de processos em áreas urbanas com o uso da vegetação.
Com o desenvolvimento tecnológico e o aumento populacional foi alterado significativamente a forma de uso do solo pelo ser humano sendo que as alterações antropicas começaram a comprometer seriamente o equilíbrio do planeta comprometendo tanto as áreas urbanas quanto as rurais. O equilíbrio abiótico é fundamental para a manutenção da saúde ambiental e qualquer forma de uso do solo, precisa garantir, além de sua estabilidade e segurança também o equilíbrio do ambiente circundante. Dentre os vários processos para garantir esse equilíbrio e controlar os impactos ambientais a arborização constitui-se em processo de significativa eficiência, pois algumas espécies de vegetação podem ser usadas como elemento estabilizador e formador de barreiras para evitar a ocorrência de degradação e, além de recuperar áreas degradadas pode ainda tornar a área apta para outras funções. Temos, pois que a vegetação contribui significativamente para a melhoria do meio físico, como por exemplo, reduzindo ruídos, atuando como filtro de ar captando a poeira e dependendo da espécie escolhida pode ainda servir como elementos de proteção solar e elemento de proteção visual A cobertura vegetal existente hoje no município de São Paulo é basicamente constituída por fragmentos da vegetação natural secundária que ainda resistem ao processo de expansão urbana, em porções mais preservadas na Serra da Cantareira e em pequenas áreas isoladas, como os parques Carmo e Iguatemi, na zona leste Na cidade de São Paulo, o processo de expansão urbana foi particularmente perverso com os espaços públicos razão pela qual a implantação de parques públicos levados a efeito pela municipalidade presta-se as mais variadas funções, constituindo-se em importantes áreas de lazer bem como significativas áreas de preservação de vegetação nativa, banco genético e refúgio para a fauna urbana, podendo ser consideradas unidades de conservação.