o consumo e a produção de alimentos provenientes ou não da própria propriedade
Fronteira Noroeste do RS¹
1 TESCHE, R. W. et. al. O consumo e a produção de alimentos na agricultura familiar das regiões
Missões e Fronteira Noroeste. Cadernos de Agroecologia – ISSN 2236-7934 – Vol. 6, No. 2, Dez 2011. pag. 47-53.
INTRODUÇÃO
Com o objetivo de verificar o gasto monetário dessas famílias na obtenção de alimentos, produzidos na propriedade e alimentos comprados no mercado.
Levando em conta as características sociais da região, a formação das propriedades, em geral de pequeno porte, e grande maioria inserida no sistema de crédito PRONAF.
INTRODUÇÃO
As características camponesas, segundo Chayanov (1974), conferem à unidade de produção agrícola familiar uma racionalidade econômica diferenciada das demais estruturas produtivas, em que a finalidade principal da unidade econômica campesina é o bem-estar da família.
Baixa dependência de mercado no quesito oferta de alimentos para a própria UPAF, porém por serem unidades consumidoras, necessitam interagir com o mercado local e ou regional.
DESENVOLVIMENTO
Na Região das Missões e Fronteira Noroeste do Rio Grande do Sul, percebe-se a existência de diferentes “tipos” de agricultores familiares, variando sua inserção parcial ou total aos mercados.
Nesse contexto produtivo, a pesquisa realizada pela
EMATER-RS/ASCAR de Santa Rosa revela que 70% do valor gasto com alimentos consumidos pela UPAF são produzidos na mesma, e apenas 30% do valor gasto com alimentos que são provenientes de supermercados.
DESENVOLVIMENTO
Os resultados foram obtidos em relação a seguinte hipóteses: A UPAF gastaria mais com alimentos provenientes de supermercados do que com alimentos da própria unidade produtora; e a outra é contrária, que os gastos são maiores com alimentos produzidos na própria propriedade do que com os adquiridos em supermercados.
A pesquisa foi realizada