Contamina Ao Quimica

1 Introdução

Os alimentos apresentam um grande potencial no mercado, pois quando industrializado ou na forma natural pode proporcionar ao organismo todas as substâncias necessárias e atender as necessidades do consumidor em aspectos: nutricionais (rico em aminoácidos, proteínas, vitaminas, sais minerais e ácidos gordos polinsaturados ómega 3 e ómega 6); sensoriais (sabor agradável, suave e característico); conveniência (fácil preparo ou pré-pronto) e aspectos económicos (com preços acessíveis). Porém ao mesmo tempo em que o alimento é um valioso aliado na nutrição humana, pode ser também um produto de alto risco para a saúde, se estiver contaminado. O alimento pode apresentar uma enorme variedade de microrganismos, com um risco potencial para a saúde pública. O alimento é mais perecível que os outros produtos de origem animal, devido, essencialmente, às suas características intrínsecas. As alterações post mortem do alimento levam a uma rápida perda dos atributos ligados à frescura. O habitat e a especificidade de algumas espécies leva a que estes produtos possam apresentar perigos que não se registam noutro tipo de produtos. Deste modo, o alimento pode sofrer diversos tipos de contaminações agrupadas em perigos que serão apresentados no capítulo II deste trabalho de pesquisa. Todas as pessoas correm um risco potencial de ter uma doença de origem alimentar, apresentando os indivíduos já doentes, crianças e idosos, uma maior susceptibilidade para a contraírem. Segundo a Food and Agriculture Organization (FAO, 2009), doenças de origem alimentar são aquelas de origem infecciosa ou tóxica, causarias por agentes ou substâncias que entram no organismo através da ingestão de alimentos.

Existem inúmeras definições para a segurança alimentar, sendo uma delas a citada no World Food Summit de 1996 que descreve: “Existe segurança dos alimentos quando todas as pessoas, em todos os momentos, têm acesso fisico e económico à alimentação