Impressionismo
Com uma Europa vinda de uma série de revoluções e com bastantes mudanças provocadas por estas, surge o impressionismo em Paris (França) cerca de 1865. Uma visão que foi inserida pelos realistas especialmente por Courbet e
Millet, com a pintura de paisagens origina uma outra revolução mas na arte. Esta técnica de pintura viria chocar os académicos não sendo aprovada por estes e inicialmente rejeitada.
A arte mundial estava dominada pela Academia de Belas Artes. Em que se definiam as normas para a pintura francesa e realizavam uma exibição anual de arte conhecida por ‘Salon’ na qual as obras eram primeiro aprovadas pelo júri da
Academia, estes tinham uma influência forte no que era chamado arte.
Em 1863, o júri fez um julgamento preconceituoso sobre uma obra realizada por Edouard Manet devido a serem representadas duas mulheres nuas e um homem num piquenique (‘Almoço na Relva’). Segundo o júri mostrá-los na vida diária era estritamente proibido, os nus só eram aceites em pinturas históricas e alegóricas.
Manet sentiu-se humilhado. Estes acontecimentos causaram um descontentamento enorme entre muitos artistas franceses.
Surge assim o salão dos recusados, com o apoio do imperador Napoleão III, que seria o primeiro espaço agregador da nova pintura, para vingar, por assim dizer, a Academia em que um grupo de artistas formara uma exibição independente das suas obras impressionistas. Esta exibição foi criticada durante alguns anos pelos críticos de arte na época que concordavam com os conceitos da
Academia.
Este é o nascimento do impressionismo.
Em 1874 o interesse contra a pintura académica continuara e os artistas apareceram pela primeira vez como impressionistas no atelier do fotógrafo Nadar em Paris, o grupo era formado por artistas como Camille Pissarro (1830-1903),
Claude Monet (1840-1926), Frédéric Bazille (1841-1870), Paul Cézanne (18391906), Édouard Manet (1832-1889), Armand Guillaumin (1841-1927), PierreAugust