O conflito entre Israel, Palestinos e Nações árabes.
Os conflitos entre judeus e árabes se agravaram com as divergências sobre a criação do Estado de Israel em 1947. Após o holocausto, massacre (1939-1945), intensificou-se o “movimento sionista”, que defendia a criação de uma pátria para os judeus no Oriente Medio.
Em 1947, a ONU decidiu pela Partilha da Palestina em dois países independentes: Israel (para os judeus) e Palestina (para os palestinos muçulmanos e cristãos). Os palestinos e os países árabes discordaram da criação de Israel, e logo começaram os conflitos na região.
Em 1948, Israel declarou sua independência unilateral. Na primeira guerra, os árabes foram derrotados por Israel que acabou por anexar 75% da região. A Jordânia anexou a Cisjordânia e o Egito incorporou a Faixa de gaza. O conflito mais sério viria depois, a “Guerra dos Seis Dias (1967)”. Nesse conflito com os árabes, Israel anexou a Cisjordânia e a Faixa de Gaza (territórios palestinos), o Sinai (parte do território do Egito) e as colinas de Golan (parte do território da Síria).
Na Guerra do Yom Kippur (1973) os árabes atacaram Israel, mas tiveram pouco êxito. O único território devolvido por Israel foi o Sinai que retornou para o Egito. A devolução foi possível graças a um acordo de paz firmado entre Israel e Egito em Camp David (1979), intermediado pelos Estados Unidos.
Os palestinos organizaram-se contra a ocupação israelense de seus territórios por meio da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), liderada por Yasser Arafat. As rebeliões contra o domínio israelense na Faixa de Gaza e na Cisjordânia ficaram conhecidas como “intifadas”.
No decorrer das décadas de 1980 e 1990, aconteceram inúmeros conflitos e atentados envolvendo judeus e palestinos. Os grupos radicais judeus e palestinos são contra as negociações de paz. Do lado árabe e palestino, estão grupos fundamentalistas islâmicos e terroristas que praticam atentados contra Israel por meio de “homens-bomba”. Os