O CONCEITO DE “PRESTAR ATENÇÃO” PARA SKINNER
STRAPASSON, Bruno Angelo. DITTRICH, Alexandre. O conceito de "prestar atenção" para Skinner. Psicologia: Teoria e Pesquisa. 2008, vol.24, n.4, pp. 519-526.
Resumo do artigo
O fato de que os organismos não respondem a todas as características do ambiente levou muitos psicólogos a pressupor a existência de algum mecanismo de seleção desses estímulos - tradicionalmente chamado de ‘atenção’. Este trabalho investiga como a noção de “prestar atenção” é tratada na obra de B.F. Skinner. Defende-se aqui que Skinner admite duas possibilidades de se interpretar o que cotidianamente chamamos de “prestar atenção”: (a) como relações de controle de estímulos, e (b) como uma classe de respostas precorrentes que clarificam, ou tornam mais eficaz, um estímulo discriminativo. Nos dois casos, o “prestar atenção” é entendido como um processo comportamental, tornando referências a processos cognitivos desnecessários.
Análise Crítica
Após a apresentação do autor analisado, os autores vão destrinchando em seu artigo, as duas formas de adequar o termo a teoria Skinneriana em diferentes situações conceituando como comportamento operante, já que prestar atenção tem conotação ativa.
O “prestar atenção” é um conceito que vem sendo estudado desde a fundação do primeiro laboratório de psicologia experimental até hoje e é comumente entendido como um Processo Análise do Comportamento de B. F. Skinner (AC) é conhecida por negar o status causal atribuído às instâncias cognitivas, mas tem, ao mesmo tempo, que lidar com o fato dos organismos não responderem a todos os elementos presentes no mundo que os cerca.
“Ao classificar como operante o prestar atenção, Skinner submete-o a todas as leis do condicionamento operante, como aquisição e manutenção por esquemas de reforço, extinção etc.".
Primeiro como controle de estímulos, explicam como a relação de aprendizagem prévia e respostas operantes; ou seja, que também incidirão