O CONCEITO DE ADAPTABILIDADE NA HABITA O DE INTERESSE SOCIAL
RESUMO
Enfoca-se neste artigo o conceito de adaptabilidade, pelo qual a versatilidade de uso dos ambientes é obtida sem intervenção de ordem construtiva. São revistos conceitos relacionados, como a neutralidade, a agregação de funções e a baixa hierarquia, com exemplos oriundos da literatura especializada. Ressalta-se a questão específica dos ambientes multiuso ou multifuncionais. Estes, sempre adotados de forma natural pela própria carência de espaço nas habitações populares desde o início do século XX e, ao mesmo tempo, rejeitados nas residências de maior prestígio, compõem atualmente as soluções e tendências de projeto de qualquer padrão de habitação.
INTRODUÇÃO
As formas de aplicação da flexibilidade espacial na habitação podem ser divididas em cinco grupos fundamentais: a diversidade tipológica, flexibilidade propriamente dita, adaptabilidade que visa assegurar a polivalência mediante a descaracterização funcional das peças de uma edificação, de forma a dar-lhes alternativas de uso.
CARACTERISTICAS DA ADAPTABILIDADE, CONCEITOS CORRELATOS E EXEMPLOS
Nos esquemas adaptáveis, a função de um quarto é geralmente definida por meio de equipamento móvel. De modo geral, na adaptabilidade, a ênfase está em possibilitar funções simultâneas para o mesmo ambiente ou, ainda a troca de função com facilidade e rapidez, sem construção por meio de divisórias moveis ou simplesmente ambiguidade, espaço extra, neutralidade, baixa hierarquia e ainda a multifuncionalidade ou agregação de funções.
Rabenek, Sheppard e Town atribuem o conceito de adaptável aos ambientes com formas simples de estrutura regular ambíguos com relações genéricas entre si.
Henz e Jacob denominam de neutralidade peças com nenhuma utilização previamente especificada, ou seja, neutras podendo ser usadas por diferentes moradores.
A adaptabilidade também inclui o conceito de