O comportamento prevencionista
O presente trabalho é um ensaio entre dois teóricos da lingüística enunciativa, Èmile Benveniste e Mikhail Mikhailovitch Bakhtin que tem o objetivo de relacionar e discutir semelhanças e diferenças a cerca de suas teorias.
Apresentam alguns aspectos a respeito da perspectiva enunciativa a cerca da linguagem, noções de sentido e subjetividade, relações entre o sujeito e a linguagem.
Segundo Benveniste a linguagem é constituída de subjetividade já Bakhtin vê a linguagem como um fato social.
2- Desenvolvimento
Os estudos de Benveniste surgiram da teoria de Saussure, e foi aplicada em outras áreas, Benveniste nada criou, ele soube ler e interpretar o mestre Saussure. Para ele o homem não pode estar desvinculado da linguagem, pois é constituído dela, “È um homem falando que encontramos no mundo, um homem falando a outro homem, e a linguagem ensina a própria definição de homem” Nós temos influencias de outros textos, e inserimos em nosso discurso uma bagagem lingüística.
Benveniste contribuiu muito com a questão da subjetividade lingüística que envolve a linguagem o sentido, para ele a subjetividade é “a capacidade do locutor se propor como sujeito”.
A linguagem só se torna possível quando o sujeito assume o discurso, existe um eu que fala e o tu que escuta, ocorre uma relação entre pessoas e ações que podem ser variadas, Benveniste não define quem é o eu e quem é o tu o locutor busca recursos lingüísticos para dar sentido ao texto. No dialogo sempre vai existir um eu e um tu criando uma relação intersubjetiva, o tu depende do eu para existir, o tu se constitui pelo eu ocorrendo assim uma troca de informações e a subjetividade vai depender do contexto da situação.
Bakhtin estuda a construção de uma concepção histórica social da linguagem, para ele os fundamentos da consciência são sociológicos constituídos por meio da linguagem, na formação do eu para Bakhtin distingui-se do eu para mim, o eu para os outros e o outro para mim, o eu para