O colonialismo como glória do Império
História das Relações Internacionais II
Docente: Fábio Koifman
Discentes: Mariana Martins – 201249522-0 Thamiris Rocha – 201249539-5
“O colonialismo como glória do império” - Edgar De Decca
O objetivo de De Decca, no presente texto, foi discutir o Imperialismo, explicando como se desenvolveu e suas implicações para a sociedade europeia, além de apontá-lo como a causa da I Guerra Mundial.
O autor inicia a discussão sobre a política imperialista através da descrição do cortejo de homenagem a rainha Vitoria, mostrando a imensidão do império britânico, seu constante crescimento e todo o seu poderio. Entretanto a expansão territorial e a busca por novos mercados não foi exclusividade britânica, mas também da França, Alemanha, Bélgica e Itália que ampliaram de modo desmesurado os domínios de seus territórios por volta da ultima década do século XIX – apesar de possuir uma participação dos EUA e Japão, foi um fenômeno predominantemente europeu.
Essa expansão foi motivada pela necessidade de ampliação de mercados nas economias competitivas do capitalismo industrial; pelo domínio de fontes de matérias-primas; e pelo investimento de capital, isto é, incentivo da produção em outros territórios. Isso significou uma mudança radical no modo de organização política dos Estados-nação, onde as fronteiras nacionais deixaram de ser a base de sustentação do edifício político.
De modo que, a expansão ocorreu para atender aos interesses capitalistas da burguesia europeia que desembarcavam nos territórios acompanhados de uma burocracia administrativa escoltada por forças militares, dirigiram-se prioritariamente aos continentes: Africano, Asiático e toda a área territorial banhada pelo Oceano Pacífico, tendo pouca significação no continente Americano devido à Doutrina Monroe e os protestos realizados nos EUA contra intromissão estrangeira. Este continente – o Americano – estava destinado a servir de base à expansão dos EUA.
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