colonia
Edgar de Decca é pesquisador Nível 1A do CNPq, concluiu o doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo em 1979. Atualmente é professor Titular da Universidade Estadual de Campinas e Pró-Reitor de Graduação no período de 2005 a 2009. Também é membro do conselho consultivo da revista Estudos Históricos da Fundação Getúlio Vargas - RJ, membro do conselho editorial da revista de História da Universidade Estadual de Maringá, membro do conselho editorial da revista de História da Universidade Federal de Santa Catarina, membro do conselho consultivo de revista de História da Universidade Estadual de Ponta Grossa e membro do conselho editorial da revista de História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atua na área de História, com ênfase em História do Brasil República, porém tem trabalhos publicados nas áreas de história, historiografia, literatura, classe operaria, memória histórica, historia do Brasil, teoria e filosofia da historia e memória.
Em seu texto “O colonialismo como a glória do Império” ele começa abordando a comemoração do jubileu da Rainha Vitória em 1897. A Europa nesta época vivia em relativo clima de paz desde o fim das guerras napoleônicas. Havia alguns conflitos na África, mas as atividades capitalistas estavam prosperando, apesar dos constantes protestos trabalhistas por melhores condições de vida e de trabalho. As festividades para a rainha incluíam ministros e militares de todas as partes de suas colônias.
A Inglaterra se autogloriava com o aumento de seus territórios, mas esta expansão territorial também foi visível em outros paises europeus como a França, a Alemanha e a Itália. Esse processo de ampliação territorial era pautado por uma necessidade de ampliação de mercados das economias capitalistas industriais e por obtenção de matéria prima.
Uma particularidade importante é que esta expansão européia se deu nos continentes africanos e asiáticos,