O ciclo economico
Desde o período colonial até 1930, o Brasil centralizou a atividade econômica fabricando produtos primários para exportação. Foram grandes as dificuldades para a implantação da agricultura e de atividades extrativas no período do Brasil Colônia e para atrair o colono era necessário recompensá-lo pelo grande sacrifício. Os portugueses dividiram as terras em lotes, denominados capitanias hereditárias, e deram início a produção, assim iniciou-se no Brasil os ciclos econômicos, houve três grandes ciclos de produção no Brasil:
O ciclo da cana-de-açúcar;
O ciclo do ouro;
O ciclo do café.
A produção açucareira
O processo de mudança da mão-de-obra nativa para a negra ocorreu durante a era colonial. Essa mudança ocorreu mais rapidamente no nordeste, principalmente na Bahia e em Pernambuco, pois demandavam a força de trabalho proveniente da África e depois aos poucos foram se expandindo aos arredores.
No restante do país, a mudança foi mais lenta, devido aos custos altos, com a distância e maus tratos impostos pelos escravos e com isso reduziam-se a quantidade de escravos pela metade, o que acarretava ao aumento no seu valor. Resolvido a questão dos trabalhadores (escravos) à monocultura pôde ter início, eram vários braços tocando a produção nas unidades, sob o olhar ameaçador de um feitor. O local onde se produzia o açúcar (engenho) localizava-se no centro da fazenda, e com o passar do tempo as fazendas canavieiras implantaram o mesmo sistema de engenho. A produção açucareira foi o eixo da economia colonial durante o período do século XVI até quase o final do século XVIII e era considerado um produto nobre de exportação.
Com a entrada das concorrentes no mercado internacional os produtores locais começaram a investir em outros produtos como, por exemplo, o tabaco baiano que obteve uma grande receptividade na Europa, sua decadência se deu com a proibição do tráfico negreiro no século XIX.
Ainda no século XVII Lisboa enfrentou dificuldades com as