O certo de hoje já foi o errado de ontem
Como já foi ressaltado anteriormente, existe uma transição ocorrente que vem da norma –culta e acaba modificando a norma culta, até por fim, chegar a norma padrão. Talvez isso dê indícios para a modificação de palavras como: latino laxare italiana lasciare francesa laisser
E no nosso português Deixar, pela troca das consoantes dentais L e D.
Outras palavras também perderam as vogais como suas iniciais, alguns exemplos são: obispo (Bispo), abatina (Batina).
No sentido sintático, existe uma mudança. O verbo aborrecer já foi Transitivo direto, e desta forma para nós, daria o sentido contrário ao qual se deseja passar, como em:
“Deus aborrece o pecador” que deve ser trocado por “Deus se aborrece com o pecador”.
O poder simbólico da norma padrão
As normas padrão são presentes para prevalecer como a forma mais nobre de se falar, e é defendida por gramáticos e linguistas preservativos, que pretendem prevalecer com essa forma inalterada, em vão, pois mesmo que lentamente, a língua se encontra em constante transformação, sempre haverá o que ser adaptado ou adicionado à norma.
No Brasil por exemplo, essa mudança pode acontecer frequentemente, como o número de analfabetos é bem alto, as formas de falar são variadas. Enquanto na França, a língua é bem original, e o número de analfabetos é bem pequeno, e não são feitas muitas mudanças normativas.
Democratizar a norma padrão falando-a
Todavia, a questão não é tão simples, mesmo aquele que tem acesso a norma culta, nunca a saberá completamente. O que torna insuficiente ensinar apenas a gramatica normativa. Devem-se ser ensinadas variadas formas: Urbanas, Rurais, Modernas, Arcaicas, cultas, não-cultas; onde se deve estabelecer o democrático.
Ciências versos tradição dogmática
Apesar da vontade de muitos linguistas lutarem pela democratização da língua existem do outro lado os gramáticos tradicionalistas não as aceita. O pior é que não apenas os gramáticos lutam a esse